quinta-feira, 28 de julho de 2016

Interação Social no autismo? É possível!



A parte social do autista é uma das mais afetadas e geralmente até os autistas mais leves, os chamados de auto funcionamento ou asperges tem dificuldades na interação social. Me lembro que, quando os primeiros sinais de autismo começou a aparecer no Miguel, embora eu não tivesse ideia que era autismo, morávamos em um apartamento e quase não saiamos de casa, eu sempre fui muito caseira. Percebemos que o Miguel não gostava muito de visitas, parecia incomodado e sempre ficava chorando. Achávamos que era porque ele não estava acostumado. Ele não tinha primos da mesma idade e por isso não tinha crianças por perto para brincar, os primos de perto eram já pré-adolescentes mas o Miguel se interessava mais em ficar com eles do que quando encontrávamos alguma criança da mesma idade dele, hoje sei que as crianças autistas têm mais dificuldades de relacionamento com crianças da mesma idade, geralmente com crianças mais velhas eles interagem melhor. 

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

E aqueles comportamentos desafiadores no meu filho autista?



E de repente vinte dias depois de ter mandando trocar a tela do meu celular porque ele já tinha quebrado, eu vejo o Miguel como celular na boca de novo e quando corro pra pegar, só escuto o som da risada dele e do vidro sendo trincado de novo. Já nem me preocupo tanto mais com a perca financeira, agora a mina preocupação é só em ver se tem algum vestígio de vidro na boca dele, e para o meu alivio não tem. Essa é só uma das "artes" que eu conversando com as terapeutas já descobrindo uma maneira melhor de agir com essas atitudes, aliás descobrimos até que tudo isso tem um lado "bom". 

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quinta-feira, 21 de julho de 2016

O transtorno sensorial no Autista



Já faz um tempo que eu prometi um post sobre o assunto, então vamos lá! ..... Uma das coisas que a "neuro" nos fala sobre o autismo quando temos o diagnóstico é sobre o transtorno sensorial, e acabamos não sabendo que também outras  crianças que não são autistas também podem possuir o transtorno, Frequentemente crianças com Transtorno de Processamento Sensorial são mal interpretadas, mal diagnosticada e injustamente punidas, porque suas ações são interpretadas como comportamento "mau", até mesmo mal educadas, em vez de um problema neurofisiológica. A ideia que geralmente fazemos ao falar sobre isso é aquela criança autista que tapa os ouvidos, que são sensíveis a barulhos e luzes fortes, não gostam de etiquetas de roupas, tem dificuldades com alguns tecidos de roupas, mas vai muito além disso, e eu comecei a perceber isso com o Miguel depois que fui pesquisar e conversei com a neuropediatra dele. Eu sempre questionava como o Miguel conseguia andar descalço pelas calçadas quentes do sol em minha casa, ou ainda como ele conseguia andar descalço pelo terreno cheio de pedregulhos, e como ele era "forte" e nunca chorava quando se machucava, apesar que dá pra contar as vezes em que ele caiu, é muito cuidadoso, e acho que em toda a vida só caiu umas 3 vezes. Eu achava que ele não tinha esse trastorno, mas descobri que o transtorno se apresenta de duas formas: hipo e hipersensibilidade, e aí veio a resposta para as minhas dúvidas. 

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Ensine seu filho sobre as crianças especiais



Impossível escrever esse texto de outra maneira que não seja com muita emoção. Não é um assunto fácil e assim que eu começo a escrever já me emociono, isso porque o meu lado mãe LEOA é aguçado, e tudo o que eu queria todos os dias é proteger  o meu filho do mundo todo, mas nem sempre é possível, tudo o que posso é tentar conscientizar o maior numero de pessoas possível sobre o fato. Tenho algumas situações para contar antes de falar como você poderia ajudar a mim e a milhões de outras mães de crianças especiais.

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quinta-feira, 14 de julho de 2016

E quem cuida também precisa de cuidados



E mais uma vez eu teria que começar esse post com a frase " E depois do diagnóstico do autismo"... Mais uma vez cabe aqui falar sobre as mudanças que ocorrem depois que recebemos essa noticia do médico. E se uma mãe de criança típica já pode se achar sobrecarregada cuidando do filho, da casa, do marido e do trabalho, nós que somos mães especiais, temos nossa carga dobrada porque de repente temos que nos tornar a mãe polvo com vários braços para dar conta de todas as tarefas. Aquela mulher que antes era mãe, esposa, dona de casa, e qualquer outra profissão fora de casa, agora ainda acumula a tarefa de meia terapeuta, meio psicologa, meio fono, afinal os trinta minutos por semana no consultório não são suficientes e sabemos que para se ter um bom resultado é necessário um trabalho conjunto dos profissionais no consultório em parceria com os pais que continuam esse trabalho em casa no dia a dia. 

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

O contato visual no autismo - Olho no olho



Acho que eu nunca tinha prestado atenção na importância da arte de olhar nos olhos, até a chegada do autismo aqui em casa. Depois acabei descobrindo que é através do contato visual que captamos informações sobre tudo e todos que nos cercam, quando olhamos nos olhos da outra pessoa, podemos vê-las sorrindo nos amando e podemos sentir a afeição e conexão verdadeira com outro ser humano. O autismo diminui a capacidade de um indivíduo se comunicar e se relacionar socialmente. Evitar o contato visual contribui para isso, pois o olhar é fonte de "pistas sutis cruciais para o desenvolvimento social e emocional". 

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quinta-feira, 7 de julho de 2016

A vida a dois depois do autismo! (ou a três)





Parece que tudo começa de novo depois do diagnóstico, eu estava prestando a atenção em quantos posts eu escrevi a frase "depois do diagnóstico de autismo do meu filho" e parece que quase tudo se resume a isso, e a vida do casal não é diferente, também ocorre mudanças. Esses dias eu e meu marido estávamos falando nas vezes que tivemos que nos reinventar, seja pelo autismo ou não, mas também as vezes mudanças são necessárias. Nosso casamento nunca esteve em uma crise a ponto de uma separação mas é claro que tivemos que nos readaptar a nossa nova vida. Assim como todos os casais, acredito eu, quando o Miguel nasceu já sentimos uma grande diferença.

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segunda-feira, 4 de julho de 2016

A medicação no autismo



Acho que de repente essa se torna a maior dúvida de nós pais de crianças autistas, dar ou não medicamentos controlados para o meu filho? É um assunto importante e foi grande a minha surpresa quando fui pesquisar sobre o assunto e não achei praticamente nada, por isso vou relatar minha pouca experiência já que o Miguel só toma uma medicação, mas acho que posso falar um pouquinho. As opiniões se dividem muito nesse assunto, e acho válido cada uma, porque como sabemos, nossos filhos autistas são únicos e o que pode ser ótimo para o meu filho, de repente não dê resultado em seu filho, por isso devemos avaliar cada caso separado. Acho bom ouvir outras opiniões porque as vezes quem está de fora do que estamos vivendo, pode enxergar um pouquinho melhor a situação e quero deixar esse post em aberto a diferentes opiniões, compartilhe com a gente a sua experiência. 

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